"
Melvin Udall: Oh God, this is like a nightmare.
Receptionist: Oh come on! Just a couple of questions. How hard is that?
Receptionist: How do you write women so well?
Melvin Udall: I think of a man, and I take away reason and accountability. "
Melvin Udall: Oh God, this is like a nightmare.
Receptionist: Oh come on! Just a couple of questions. How hard is that?
Receptionist: How do you write women so well?
Melvin Udall: I think of a man, and I take away reason and accountability. "
Às vezes ocorre de estarmos sem criatividade e imaginação e, como sempre, o destino nos brinda com presentes que se percebidos com a lente certa, nos proporciona a oportunidade de dissertar sobre temas polêmicos que, no entanto, são relevantes.
Como venho repetindo há alguns posts acompanho o Blog de minha amiga Bárbara Teles. Esta semana ela publicou mais um texto e desta vez, envolvido pela polêmica do assunto, pedi autorização a ela para fazer uma releitura dando uma ótica masculina para um tema que, no mundo de hoje, seja numa sociedade ocidental ou não, carece atenção.
O post, recomendo que leiam, chama-se Mulheres que o quê? e trata do papel da mulher na sociedade de hoje, a evolução deste papel ao longo do tempo e quais efeitos diretos e colaterais esta mudança de cenário nos trouxe.
Longe de ter a presunção de escrever um texto igual ou superior ao dela, pretendo dissertar sobre minha visão sobre o tema. Há muitos anos, já vejo esta nova dinâmica do papel da mulher em nossa sociedade e as questões e preocupações levantadas sempre me levaram a refletir, de forma que acho interessante partir de um mulher certas colocações contidas no texto.
Antes de mais nada, a idéia do texto que hoje escrevo, baseia-se num filme que assisti recentemente que é bem antigo mas eu adoro. O filme chama-se : Ela disse, Ele disse. Conta a história de dois jornalistas que na disputa por uma coluna de um famoso jornal, acabam por dividi-la, cada qual colocando sua opinião e ponto de vista. Dito isto vamos lá.
Antes que minhas amigas e leitoras briguem comigo, a citação acima é do filme Melhor Impossível ( As good as it gets) e serve tão-somente como uma provocação e não uma opinião da qual compartilhe. Se não fosse assim, não haveria razão em me interessar em explorar o tema de hoje, porque entenderia que não há nada a agregar.
Na verdade, acho e sempre achei as mulheres melhores que nós homens. São em regra, mas centradas, organizadas e temendo sofrer represálias, mais inteligentes. Além disso, tem a capacidade de criar filhos (crescidos ou não, hehehe) e ainda arrumar tempo para cuidar da casa. Vou mais além, resistem muito mais a dor, tem instinto aguçado de proteção e uma capacidade de amar incondicional.
Isso não quer dizer que sejam perfeitas, claro que não, fosse assim nem precisariam de nós e certamente o mundo seria menos azul e a vida, pelo menos a minha, mais triste. Neste ponto, de não serem perfeitas, é que reside o mote do conflito entre a modernização do papel da mulher em nossa sociedade.
Primeiro, um conselho: Não entrem nesta competição com os homens, sinceramente é uma tolice porque está claro que, tirando uma cobrança social, não somos realmente páreos para vocês. Dado o conselho, me resta dizer que exatamente a ausência de um senso puro e matématico é que torna tão brilhante e instigante cada mulher.
Esta abertura e liberalismo social, levaram a mulher a largar um pouco o lado do que se via na época dos nossos pais e criou um exército de executivas competentes, brilhantes, mas muitas vezes (nem sempre, nem todas) sem brilho. Por outro lado, como efeito colateral, surgiram aquelas que saudosas do tempo em que os homens viam as mulheres como bibelos, desejam o melhor dos dois mundos, serem paparicadas e ao mesmo tempo completamente independentes.
Veja, creio que todo mundo quer o melhor dos mundos, mas neste caso ter o melhor dos dois mundos, para mulher, é relativamente utópico e muitas vezes inviável. Recentemente vivi uma experiência interessante com uma mulher que teve exatamente esse comportamento paradoxal. Pediu que deixasse que pagasse uma conta em um restaurante para, tempos depois, discursar para suas amigas que teve que pagar a conta, tal a falta de cavalheirismo de minha parte.
Bom, nem vou entrar no mérito da exposição indevida e equivocada sobre minha pessoa, posto que quem me conhece sabe qual minha postura e comportamento, para me fixar no que é mais relevante neste exemplo, ou seja, o conflito entre ser independente, provar que pode "pagar as contas" e a expectativa oscilante ( muitas vezes) do cavalheirismo. Vou avisando de antemão que não somos videntes, nem adivinhos, logo se quer algo diferente do que disseram, nos informem claramente.
Longe de querer ter ou dar uma resposta, não tenho esta pretensão, o que gostaria de dizer é que todos nós, homens e mulheres, devemos é nos desarmar um pouco. Vendo o filme "Hitch", uma comédia romântica com Will Smith, tenho de concordar que o papel do seu personagem, um conselheiro amoroso, somente existe porque as pessoas estão cada vez mais individualistas e na defensiva, privando-se de viver na plena essência, com tudo de bom e às vezes não tão bom que a vida nos reserva.
E como não tenho respostas, faço somente uma proposta....... Vamos nos permitir.....
"Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir... " Lulu Santos - Tempos Modernos
Antes de mais nada, a idéia do texto que hoje escrevo, baseia-se num filme que assisti recentemente que é bem antigo mas eu adoro. O filme chama-se : Ela disse, Ele disse. Conta a história de dois jornalistas que na disputa por uma coluna de um famoso jornal, acabam por dividi-la, cada qual colocando sua opinião e ponto de vista. Dito isto vamos lá.
Antes que minhas amigas e leitoras briguem comigo, a citação acima é do filme Melhor Impossível ( As good as it gets) e serve tão-somente como uma provocação e não uma opinião da qual compartilhe. Se não fosse assim, não haveria razão em me interessar em explorar o tema de hoje, porque entenderia que não há nada a agregar.
Na verdade, acho e sempre achei as mulheres melhores que nós homens. São em regra, mas centradas, organizadas e temendo sofrer represálias, mais inteligentes. Além disso, tem a capacidade de criar filhos (crescidos ou não, hehehe) e ainda arrumar tempo para cuidar da casa. Vou mais além, resistem muito mais a dor, tem instinto aguçado de proteção e uma capacidade de amar incondicional.
Isso não quer dizer que sejam perfeitas, claro que não, fosse assim nem precisariam de nós e certamente o mundo seria menos azul e a vida, pelo menos a minha, mais triste. Neste ponto, de não serem perfeitas, é que reside o mote do conflito entre a modernização do papel da mulher em nossa sociedade.
Primeiro, um conselho: Não entrem nesta competição com os homens, sinceramente é uma tolice porque está claro que, tirando uma cobrança social, não somos realmente páreos para vocês. Dado o conselho, me resta dizer que exatamente a ausência de um senso puro e matématico é que torna tão brilhante e instigante cada mulher.
Esta abertura e liberalismo social, levaram a mulher a largar um pouco o lado do que se via na época dos nossos pais e criou um exército de executivas competentes, brilhantes, mas muitas vezes (nem sempre, nem todas) sem brilho. Por outro lado, como efeito colateral, surgiram aquelas que saudosas do tempo em que os homens viam as mulheres como bibelos, desejam o melhor dos dois mundos, serem paparicadas e ao mesmo tempo completamente independentes.
Veja, creio que todo mundo quer o melhor dos mundos, mas neste caso ter o melhor dos dois mundos, para mulher, é relativamente utópico e muitas vezes inviável. Recentemente vivi uma experiência interessante com uma mulher que teve exatamente esse comportamento paradoxal. Pediu que deixasse que pagasse uma conta em um restaurante para, tempos depois, discursar para suas amigas que teve que pagar a conta, tal a falta de cavalheirismo de minha parte.
Bom, nem vou entrar no mérito da exposição indevida e equivocada sobre minha pessoa, posto que quem me conhece sabe qual minha postura e comportamento, para me fixar no que é mais relevante neste exemplo, ou seja, o conflito entre ser independente, provar que pode "pagar as contas" e a expectativa oscilante ( muitas vezes) do cavalheirismo. Vou avisando de antemão que não somos videntes, nem adivinhos, logo se quer algo diferente do que disseram, nos informem claramente.
Longe de querer ter ou dar uma resposta, não tenho esta pretensão, o que gostaria de dizer é que todos nós, homens e mulheres, devemos é nos desarmar um pouco. Vendo o filme "Hitch", uma comédia romântica com Will Smith, tenho de concordar que o papel do seu personagem, um conselheiro amoroso, somente existe porque as pessoas estão cada vez mais individualistas e na defensiva, privando-se de viver na plena essência, com tudo de bom e às vezes não tão bom que a vida nos reserva.
E como não tenho respostas, faço somente uma proposta....... Vamos nos permitir.....
"Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...
Hoje o tempo voa amor
Escorre pelas mãos
Mesmo sem se sentir
Não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir... " Lulu Santos - Tempos Modernos