terça-feira, 12 de julho de 2011

Another brick in the wall



"
We don't need no education
We don't need no thought control

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All in
all you're just another brick in the wall
All in all you're just another brick in the wall" Another brick in he wall - Pink Floyd

Queria antes de mais nada me desculpar pela demora deste post e assim sendo tentarei escrever outro o mais breve possível para manter meu compromisso semanal.

Na semana anterior, abordei um tema que havia sido alvo de uma discussão inflamada entre amigos e a repercussão geral foi excelente. Amigos e pessoas que acompanham meu blog das mais diversas formas me externaram suas opiniões, o que mostra que o objetivo deste blog, que é fazer as pessoas refletirem, foi atingido. Fruto destas manifestações procurarei dar continuidade a linha adotada na semana passada.

A canção que é o título deste post foi um marco na minha adolescência e representava uma crítica a repressão a liberdade de expressão e pensamento. Mais do que isso, reafirmava que o tolir as pessoas ou pior do que isso criar rótulos, nada mais faz do que anular nossas individualidades, talentos e potencialidades.

E por que é tão importante e forte esta frase-título no mundo corporativo ? Vejo continuamente as corporações defendendo como regra que devemos apoiar a criatividade, o crescimento e desenvolvimento de seus integrantes como forma de gerar soluções e alternativas que permitam equacionar problemas do dia a dia fazendo o que chamamos "olhar fora da caixa".

Entretanto, na prática, em muitos casos o discurso não se reflete nas ações que vemos. Isso se deve, muito provavelmente, a uma variável comumente esquecida nos processos de liderança e gestão de pessoas que nada mais é que o poder controlador, muitas vezes gerado por medo e em outros casos simplesmente pela tentativa de impor sua forma de trabalhar e agir.

Como havia já explorado semana passada, nosso foco deve ser nas pessoas em seus talentos, em suas virtudes e mais do que isso em sua capacidade de criar. Todas as pessoas tem o que eu chamo de "porta de entrada", como se fosse um clique que as conecta ao seu trabalho e/ou negócio, exalando sua verdadeira capacidade. Isso surge, quando o laço de confiança, cumplicidade e respeito se estabelece.

Quando isso não ocorre, quando o orgão ou o ente no qual estamos trabalhando não permite que possamos nos desenvolver, criar, contribuir ou sentirmos desafiados, quando os lideres que estão conduzindo nossos escopos de trabalho querem nos enquadrar em um modelo padrão ou próprio de comportamento, anulamos o que é mais importante em qualquer relação, seja pessoal ou profissional, a capacidade de crescer pela troca de experiências e pelo exercício de influenciar e permitir ser influenciado.

Penso que a criatividade e a liberdade de expressão nos permite apresentar as mais brilhantes e inovadoras soluções e devemos como líderes  formar profissionais questionadores, que possam nos provocar e testar e permitir que geremos mudanças.

Um líder dever criar substitutos muito melhores do que eles mesmos, até porque este é o maior legado que deixamos,  ao invés de , por um ato de comodidade ou covardia, impedir o desenvolvimento de seus liderados.

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